Atualidade,
jornalismo nas manhãs da Gaúcha
2014
Luiz Artur Ferraretto
Anúncio do programa Atualidade
(agosto de 1977)
Fonte: Zero Hora,
Porto Alegre, 1º ago. 1977. p. 3.
No dia 1º de agosto de 1977, às 8h, a Gaúcha lança o programa
Atualidade, baseado nos bons
resultados obtidos pelo Sala de Redação
e pelo próprio Agora, de quem a nova
atração matutina da emissora pretende ser concorrente. Enquanto, na Guaíba, a
tônica do horário é dada pelos correspondentes internacionais, a Rede Brasil
Sul opta por centrar o foco nas questões do estado e do país. Até 1992, Jorge
Alberto Mendes Ribeiro conduz o Atualidade,
intercalando opiniões às entrevistas e reportagens. Ao longo deste período de
15 anos, a trajetória do apresentador é marcada pela defesa do salário mínimo
unificado, de aposentadorias e pensões dignas, da contribuição sindical
voluntária e do ensino superior público e gratuito, posições explicitadas
também em espaços diários de outros veículos da RBS – uma coluna em Zero
Hora e um comentário na RBS TV. Todos estes elementos vão
garantir o maior número de votos – 325.497 – entre todos os deputados federais
eleitos para a Assembleia Nacional Constituinte em 1986. A defesa, ao
microfone, dos associados do Montepio da Família Militar exemplifica a atuação
do jornalista nesta época. Durante um debate no estúdio da rádio, no dia 6 de
março daquele ano, Mendes Ribeiro investe contra irregularidades na
instituição, chegando a ser agredido pelo coronel reformado Hélio Prates da
Silveira, ex-presidente do MFM, ao comparar os Cr$ 15 milhões do contracheque
do militar com os Cr$ 300 mil pagos às viúvas e pensionistas.
Ao se reeleger em 1990, então como o deputado federal mais
votado pelo Partido do Movimento Democrático Brasileiro em todo o país, Mendes
Ribeiro começa a almejar a candidatura ao governo do estado, o que vai de
encontro à nova postura oficial da Rede Brasil Sul anunciada na época:
comunicadores que optassem pela carreira política devem a partir de então
deixar a empresa. O jornalista transfere-se, assim, em julho de 1992, para o
Sistema Guaíba-Correio do Povo. Em seu lugar, com o programa sofrendo uma leve
mudança na denominação – Gaúcha Atualidade
–, a direção da Rede Brasil Sul coloca como apresentadores, a partir de 9 de
agosto daquele ano, Armindo Antônio Ranzolin, no estúdio da emissora em Porto Alegre , e Ana
Amélia Lemos, no de Brasília, além de incluir três comentaristas fixos: Augusto
Nunes, diretor de redação do jornal Zero Hora; Fernando Gabeira, deputado
federal pelo Partido do Trabalhadores carioca; e Flávio Tavares, correspondente
da RBS em Buenos Aires.
Programa Gaúcha Atualidade (1º de agosto de 2002)
Programa Gaúcha Atualidade (1º de agosto de 2002)
Programa Gaúcha Atualidade (1º de agosto de 2002)
Programa Gaúcha Atualidade (1º de agosto de 2002)
Programa Atualidade (1º de agosto de 2002)
Armindo Antônio Ranzolin relembra os tempos de Jorge Alberto Mendes Ribeiro com a abertura de um programa de 10 de outubro de 1990.
Fonte: RÁDIO GAÚCHA AM. Gaúcha Atualidade, Porto Alegre: 1º de agosto de 2002. Programa de rádio.Programa Gaúcha Atualidade (1º de agosto de 2002)
Abertura do programa com Armindo Antônio Ranzolin.
Fonte: RÁDIO GAÚCHA AM. Gaúcha Atualidade, Porto Alegre: 1º de agosto de 2002. Programa de rádio.Programa Gaúcha Atualidade (1º de agosto de 2002)
Nelson Sirotsky, então presidente do Grupo RBS, relembra o início do programa.
Fonte: RÁDIO GAÚCHA AM. Gaúcha Atualidade, Porto Alegre: 1º de agosto de 2002. Programa de rádio.Programa Gaúcha Atualidade (1º de agosto de 2002)
Nelson Sirotsky relembra as alterações no programa após a saída de Mendes Ribeiro.
Fonte: RÁDIO GAÚCHA AM. Gaúcha Atualidade, Porto Alegre: 1º de agosto de 2002. Programa de rádio.Programa Gaúcha Atualidade (1º de agosto de 2002)
Coberturas e participações históricas do programa Gaúcha Atualidade.
Fonte: RÁDIO GAÚCHA AM. Gaúcha Atualidade, Porto Alegre: 1º de agosto de 2002. Programa de rádio.
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